Demarcação

2019

O ar usado em um mergulho em cavernas é expelido e se aglomera em forma de bolhas no teto das formações, como pequenas bolas espelhadas. Como diversos mergulhadores praticam em uma mesma caverna, as bolhas de cada um deles coalescem e permanecem juntas até que surjam mais bolhas. Usando uma bola de gude para cada mergulho realizado, a artista produz a instalação dispondo as bolas no chão de maneira aleatória, que se agrupam em diferentes formatos. Esses desenhos são delineados com giz e, conforme a movimentação das bolas, o rastro permanece temporariamente em registro. As bolas são posicionadas no chão e o modo como se arranjam é como a obra se dá, pela imprevisibilidade, assim como o ar se comporta embaixo d’água.

Demarcação, 2019
Instalação com 1000 bolas de vidro de 2,5mm de diâmetro
Dimensões variáveis